Espaço dedicado as reflexões sobre o amor que constrói e dignifica o ser, sobre a vida, a poesia, a beleza das artes, a teologia, a filosofia, a exclusão e inclusão, a espiritualidade e religiosidade.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Casamento gay tem tudo para ser arpovado no Brasil em fevereiro. Entenda tudo aqui
Ayres pediu levantamento
nacional de uniões civis
nacional de uniões civis
De forma discreta, quase silenciosa, tramita no Supremo Tribunal Federal, o órgão máximo do poder judiciário brasileiro, um processo movido pelo governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral que pede mudanças na lei do casamento para que homossexuais também possam se casar judicialmente. O pedido do governador foi feito em 2008 e é simples: ele pede que os funcionários homossexuais do Estado do Rio possam se casar para que lhes sejam equiparados direitos dados a casais heterossexuais (pensão, previdência, auxílio moradia, financiamentos especiais...).
Ao propor tal processo, Sergio Cabral sabia que caso o Supremo aprovasse seu pedido, automaticamente TODOS os brasileiros gozariam da decisão, já que decisões do Supremo são válidas para todo território nacional sem possibilidade de recurso. O pedido está em fase final de conclusão e será votado em plenário no mês de fevereiro. E, melhor de tudo, a chance de ele ser aprovado é enorme.
Tudo muito bem explicadinhoO relator do processo é o ministro Carlos Ayres Britto. Ele está finalizando sua justificativa, que terá 32 páginas, sobre o assunto, em suas férias. Sua justificativa será apresentada aos outros ministros do Supremo em fevereiro próximo, assim que as férias da Corte terminar. O texto do Ministro deve ser FAVORÁVEL ao casamento gay. É esta informação que corre nos corredores do Supremo. Se essa informação se confirmar, no texto que o ministro redige atualmente ele irá expor os motivos pelos quais acredita que o casamento gay deva ser permitido no Brasil.
É o voto dos outros ministros que decidirá se o casamento passará a ser permitido ou não no país _o voto do Ministro Carlos vale tanto quanto cada um dos outros votantes. Ok, mas vários dos outros dez ministros do Supremo já se posicionaram a favor da matéria em outras ocasiões, como a Ministra Ellen Grace. Além disso, o próprio Ministro Carlos Ayres Britto, conhecido por sua discrição, deixou sub-entendido que o casamento tem grandes chances de ser aprovado no Supremo, já que em decisões recentes e isoladas o Tribunal sinalizou ser favorável à causa. "É um caso em que não tenho prognóstico. Quem sabe teremos uma bela surpresa?”, disse Carlos sobre o assunto.
É práxis entre os Ministros não darem entrevistas sobre processos ainda não votados, como é o caso. O que Carlos diz com essa frase faz alusão a dezenas de Tribunais regionais de primeira e segunda instância espalhados pelo país que já permitiram que homossexuais se casassem. Há decisões do tipo em praticamente todos os estados do Brasil, em especial nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Essas decisões todas são levadas em conta na decisão dos Ministros do Supremo.
Carlos Ayres Britto disse ainda que “se a tese _do casamento gay_ for consagrada, pega todo mundo”. Isso significa que caso o STF julgue procedente o pedido do governador do Rio de Janeiro, eu, você e todos nós poderemos nos casar.
Presidência a favorNos bastidores do Supremo a aposta é que a maioria dos ministros siga esse entendimento. E tem mais: o Planalto deu um jeitinho de mostrar-se favorável ao tema: a Advocacia Geral da União, que é montada pela presidência, encaminhou parecer ao STF defendendo a posição do governo FAVORÁVEL ao reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo. O texto oficial enviado pelo Planalto aos Ministros lembra que a Constituição protege a dignidade da pessoa humana, a privacidade, a intimidade, e proíbe qualquer forma de discriminação. O texto foi enviado em 2009, com Lula presidente. Mas o parecer da AGU que defende a união gay não foi recolhida pela nova direção da Advocacia Geral da União, agora sob comando de Dilma.
Vale lembrar, ainda, que o Supremo Tribunal Federal não cede à pressão de nenhuma corrente pública _nem de evangélicos, nem de católicos, nem de grupos gays. As decisões da Corte são técnicas e constitucionais. Isso significa que os grupos contrários ao casamento gay podem espernear a vontade, de nada adiantará.
Ao propor tal processo, Sergio Cabral sabia que caso o Supremo aprovasse seu pedido, automaticamente TODOS os brasileiros gozariam da decisão, já que decisões do Supremo são válidas para todo território nacional sem possibilidade de recurso. O pedido está em fase final de conclusão e será votado em plenário no mês de fevereiro. E, melhor de tudo, a chance de ele ser aprovado é enorme.
Tudo muito bem explicadinhoO relator do processo é o ministro Carlos Ayres Britto. Ele está finalizando sua justificativa, que terá 32 páginas, sobre o assunto, em suas férias. Sua justificativa será apresentada aos outros ministros do Supremo em fevereiro próximo, assim que as férias da Corte terminar. O texto do Ministro deve ser FAVORÁVEL ao casamento gay. É esta informação que corre nos corredores do Supremo. Se essa informação se confirmar, no texto que o ministro redige atualmente ele irá expor os motivos pelos quais acredita que o casamento gay deva ser permitido no Brasil.
É o voto dos outros ministros que decidirá se o casamento passará a ser permitido ou não no país _o voto do Ministro Carlos vale tanto quanto cada um dos outros votantes. Ok, mas vários dos outros dez ministros do Supremo já se posicionaram a favor da matéria em outras ocasiões, como a Ministra Ellen Grace. Além disso, o próprio Ministro Carlos Ayres Britto, conhecido por sua discrição, deixou sub-entendido que o casamento tem grandes chances de ser aprovado no Supremo, já que em decisões recentes e isoladas o Tribunal sinalizou ser favorável à causa. "É um caso em que não tenho prognóstico. Quem sabe teremos uma bela surpresa?”, disse Carlos sobre o assunto.
É práxis entre os Ministros não darem entrevistas sobre processos ainda não votados, como é o caso. O que Carlos diz com essa frase faz alusão a dezenas de Tribunais regionais de primeira e segunda instância espalhados pelo país que já permitiram que homossexuais se casassem. Há decisões do tipo em praticamente todos os estados do Brasil, em especial nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Essas decisões todas são levadas em conta na decisão dos Ministros do Supremo.
Carlos Ayres Britto disse ainda que “se a tese _do casamento gay_ for consagrada, pega todo mundo”. Isso significa que caso o STF julgue procedente o pedido do governador do Rio de Janeiro, eu, você e todos nós poderemos nos casar.
Presidência a favorNos bastidores do Supremo a aposta é que a maioria dos ministros siga esse entendimento. E tem mais: o Planalto deu um jeitinho de mostrar-se favorável ao tema: a Advocacia Geral da União, que é montada pela presidência, encaminhou parecer ao STF defendendo a posição do governo FAVORÁVEL ao reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo. O texto oficial enviado pelo Planalto aos Ministros lembra que a Constituição protege a dignidade da pessoa humana, a privacidade, a intimidade, e proíbe qualquer forma de discriminação. O texto foi enviado em 2009, com Lula presidente. Mas o parecer da AGU que defende a união gay não foi recolhida pela nova direção da Advocacia Geral da União, agora sob comando de Dilma.
Vale lembrar, ainda, que o Supremo Tribunal Federal não cede à pressão de nenhuma corrente pública _nem de evangélicos, nem de católicos, nem de grupos gays. As decisões da Corte são técnicas e constitucionais. Isso significa que os grupos contrários ao casamento gay podem espernear a vontade, de nada adiantará.
FONTE: www.mixbrasil.uol.com.br
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Dorian Gray Finalmente Chega aos Cinemas Brasileiros
Baseado na obra de Oscar Wilde, O Retrato de Dorian Gray ganha data de estreia no Brasil.
Depois de um ano e meio de sua estreia nos Estados Unidos e Europa, finalmente chega aos cinemas brasileiros em março “O Retrato de Dorian Gray” (Albert Lewin, 2009), que já foi exibido no País, mas fora do circuito comercial, no Festival do Rio 2010. O longa baseado na obra do escritor homossexual Oscar Wilde (1854-1900) tem os gatos Ben Barnes como Dorian Gray e Colin Fith (que fez “Direito de Amar”, de Tom Ford) como Henry Wotton.
São 112 minutos sobre a história de um dos personagens mais estetas da literatura mundial que, em troca de ser sempre belo, faz um pacto onde quem envelhece é o quadro que um amigo pintou com seu retrato. E é claro que vai rolar beijo gay na telona, afinal, é uma obra de Oscar Wilde, preso por “sodomia” em sua época.
FONTE: http://mixbrasil.uol.com.br
Depois de um ano e meio de sua estreia nos Estados Unidos e Europa, finalmente chega aos cinemas brasileiros em março “O Retrato de Dorian Gray” (Albert Lewin, 2009), que já foi exibido no País, mas fora do circuito comercial, no Festival do Rio 2010. O longa baseado na obra do escritor homossexual Oscar Wilde (1854-1900) tem os gatos Ben Barnes como Dorian Gray e Colin Fith (que fez “Direito de Amar”, de Tom Ford) como Henry Wotton.
São 112 minutos sobre a história de um dos personagens mais estetas da literatura mundial que, em troca de ser sempre belo, faz um pacto onde quem envelhece é o quadro que um amigo pintou com seu retrato. E é claro que vai rolar beijo gay na telona, afinal, é uma obra de Oscar Wilde, preso por “sodomia” em sua época.
FONTE: http://mixbrasil.uol.com.br
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Reverendo Arthur Cavalcante é o novo secretário geral da IEAB
Após um processo intenso de consultas entre bispos, Presidência da Câmara de Clérigos e Leigos e outras instâncias da liderança da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB), o bispo Primaz, Dom Mauricio Andrade anunciou na última sexta-feira, 7 de janeiro, o nome do Revdo. Arthur Cavalcante, da diocese Anglicana de São Paulo, para ocupar o cargo de Secretário Geral.
A substituição do Revdo. Cônego Francisco de Assis, que foi o Secretário Geral da IEAB por quatro anos, se dá em razão de sua eleição para ser bispo coadjutor da diocese Sul Ocidental. O revdo Arthur é graduado em Odontologia pela Faculdade de Odontologia de Caruaru – FOC (1997) e Bacharel em Teologia no Seminário Anglicano de Estudos Teológicos – SAET (2002). Mestre em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo-UMESP (2010). Bolsista CAPES 2008-2009. Tem experiência em odontologia, com ênfase em Clínica Geral. Foi Secretário Executivo da Diocese Anglicana do Recife (DAR) 2002-2003. Atuou como professor das disciplinas de Liturgia I e II no SAET, Recife.
Atualmente, é Reitor da Paróquia da Santíssima Trindade, Diocese Anglicana de São Paulo, desde 2005. Membro do Comitê de Acompanhamento Comunitário de São Paulo (CAC) para Busca pela Vacina contra o vírus do HIV/AIDS desde 2007. Membro da Comissão Nacional de Liturgia da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil desde 2006. Integrante do GT Religiões – HIV/AIDS do Estado de São Paulo desde 2006.
Além disso, é membro do Movimento de Fraternidade de Igrejas Cristãs de São Paulo (MOFIC) desde 2006 e membro associado do Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular (CESEP) desde 2009. Também desenvolve atividades como professor do Instituto Anglicano de Estudos Teológicos (IAET) desde 2004; professor visitante do SAET/Recife (EAD) desde 2010 e contribui na assessoria do grupo Católicas Pelo Direito de Decidir (CDC/SP) desde 2009.
Estabelece nos seus trabalhos e pesquisas diálogo entre Direitos Humanos e Religião, atuando principalmente nos seguintes temas: Religião, Ecumenismo, Secularização, Modernidade, Diversidade Sexual e HIV/AIDS. LINHA DE PESQUISA: RELIGIÃO, SOCIEDADE E CULTURA.
FONTE: http://dar.ieab.org.br
FONTE: http://dar.ieab.org.br
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Supremo Tribunal Federal e o Casamento Gay
Ministro do Supremo deve dar parecer favorável em processo que pede a aprovação da união gay
O ministro do STF Carlos Ayres Britto é relator de um processo movido pelo governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, relativo ao casamento gay. Sergio pede no processo que o casamento gay seja validado no Brasil, equiparado em nível judicial ao casamento hétero. O processo corre há pouco mais de um ano no STF, a instância máxima do pode judiciário e, claro, gerará discussões profundas antes de ser votado.
O lado bom é que o STF é pouco sensível à opinião pública, já que toma suas decisões baseadas na Constituição e não no ardor popular. O ministro relator Carlos Britto está debruçado no processo, mesmo em férias, já que seu parecer deve ser entregue em fevereiro. Seu texto está quase pronto, e é dada como certo que seu relatório será favorável ao pedido. Isso é: o ministro deve sugerir que os seus companheiros de corte aprovem o casamento gay no Brasil.
Fonte: http://mixbrasil.uol.com.br/
O lado bom é que o STF é pouco sensível à opinião pública, já que toma suas decisões baseadas na Constituição e não no ardor popular. O ministro relator Carlos Britto está debruçado no processo, mesmo em férias, já que seu parecer deve ser entregue em fevereiro. Seu texto está quase pronto, e é dada como certo que seu relatório será favorável ao pedido. Isso é: o ministro deve sugerir que os seus companheiros de corte aprovem o casamento gay no Brasil.
Fonte: http://mixbrasil.uol.com.br/
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